Eu bem que tentei, mas não consigo assistir até o final os vídeos do
Grupo Porta dos Fundos. O ultimo deles, denominado Natal da “Porta dos
Fundos” é uma verdadeira afronta a família, a Igreja, bem como a
sociedade brasileira.
A película que trata da vida de Jesus, com cerca de 15 minutos, está
dividida em quatro esquetes, cada uma com uma passagem da vida do
Salvador, sendo que logo na primeira parte, o nascimento de Jesus é
tratado de forma debochada e blasfema como particularmente nunca
testemunhei.
No vídeo em questão, “Maria” se dirige a José dizendo: “José, o filho
não é teu”, diz uma constrangida Maria a seu marido. “Quê? Como assim o
filho não é meu? De quem é?”, pergunta o carpinteiro de Nazaré. “É de
Deus”. “Isso vai me f… lá na carpintaria, ninguém vai acreditar nisso”,
preocupa-se José.
Caro leitor, isto posto, uso deste artigo para elencar quatro motivos porque eu não assisto a Porta dos Fundos:
1- O Grupo Porta dos Fundos em nome da tolerância
propaga a intolerância desrespeitando de forma intolerante evangélicos e
católicos que tratam com respeito e reverência a encarnação do Filho de
Deus.
2- O Grupo Porta dos Fundos em seus vídeos tem
desconstruido os valores relacionados a família promovendo através de
suas esquetes valores antagônicos aos pressupostos defendidos pelas
Escrituras.
3- O Grupo Porta dos Fundos ao tratar de Cristo, do
seu evangelho e do Reino de Deus o faz de forma escrachada
ridicularizando a fé de milhões de brasileiros.
4- O Grupo Porta dos Fundos confunde brincadeira com
blasfêmia; liberdade, com ofensa; descontração com mau gosto; piadas
com criticas descabidas e desrespeitosas.
Prezado amigo, aproveito o ensejo para ressaltar que acredito
piamente que o humor faz bem para alma, contudo, o fato de acreditar
nisso, não me concede o direito de ridicularizar a fé dos outros. Sem a
menor sombra de dúvidas penso que uma vida recheada de risos, afetos e
gargalhadas fazem bem para o coração, todavia ao contrário disso, Porta
dos Fundos, mediante esquetes preconceituosas tem ridicularizado a fé
daqueles que creem e amam a Cristo.
Diante disto, prefiro não assisti-los e julgo também que cristãos
comprometidos com Cristo e sua palavra também deveriam boicotá-los, até
porque, agindo assim, demonstraremos de forma democrática a nossa
insatisfação com os vídeos por eles protagonizados.
É o que penso, é o que creio, é o que digo,
Pr. Renato Vargens
Pastor, conferencista e escritor
Pastor, conferencista e escritor
Fonte: www.adiberj.org