Brincadeira de pai

“Ele (Deus) não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta.” Salmo 121.4

Certa vez, ministrando a famílias num acampamento em Santa Catarina, já no fim daquele evento, pude notar um pai empurrando seu filho, de mais ou menos cinco anos, num balanço.

Ele empurrava o máximo que podia, e o filho vibrava com a altura que alcançava. A mãe, apavorada, pedia que o marido diminuísse um pouco. E ele, nem dava ouvidos. Pai e filho estavam se divertindo, enquanto a mãe ficava com o coração na mão.
Pesquisas mostram que brincadeiras de pais (homens) tendem a ser mais “violentas”, “agressivas” e “perigosas”. Mas as pesquisas também apontaram que brincadeiras desse tipo, diferentes das brincadeiras das mães...
, são importantes para a criança, pois as preparam para os embates da vida, para os perigos que irão encontrar na sua trajetória de vida.
As brincadeiras podem ajudar os pais a ensinar inconscientemente sobre a vida real e os desafios que ela nos impõe.

Por exemplo, enquanto aquele pai brincava com o filho estava, sem perceber talvez, ensinando que temos de ter coragem para galgar certas coisas na vida.

Estava ensinando que poderia continuar tentando chegar um pouco mais alto, pois alguém, que ele não estava vendo, podia ampará-lo e que essa mesma pessoa, seu pai, é quem dava o ritmo. Inconscientemente aquele pai estava ensinando ricas lições sobre Deus, nosso Pai.

Nos embates e nos desafios que nossos filhos enfrentam ou enfrentarão na vida é preciso que passemos para eles que Deus, nosso Pai, estará apoiando-os, dando-lhes coragem e ditando o ritmo que devem implementar e que, acima de tudo, saberá quando devem continuar subindo ou quando é hora de parar.

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Pr. Gilson Bifano
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