A palavra diácono tem a ver com servo, servidor, ecônomo e líder
comprometido com o Reino de Deus. Ele tem prazer em estar debaixo da
autoridade e do senhorio de Cristo. A sua alegria é servir. O seu amor
está no Senhor e no próximo. Ele é o garçom que serve com amor a mesa
dos órfãos e das viúvas. Está comprometido com a justiça social. É o
homem ou a mulher que promove a unidade da Igreja. Articula o diálogo
entre os líderes como cooperador do pastor e da igreja. Ele não busca
cargos, mas carga (Gl 6.2). O seu caráter é ilibado. Há pureza no seu
coração. Detesta a maledicência e toda a sorte de fofocas. Uma pessoa
que está pronta para ouvir, tardia para falar e tardia para se irar (Tg
1.19).
O diácono ou a diaconisa batista tem um compromisso com a obra
missionária, amando e promovendo dentro e fora da igreja. Age como
evangelista à semelhança do diácono Filipe, cuja vida estava
comprometida com o Senhor Jesus e Sua missão (At 8.12). O diácono –
servo de Deus – possui as características bem definidas em Atos 6.3. Ele
está ligado às questões sociais.
Auxilia de forma coerente e eficiente a
ação social da Igreja, mas não com o mero assistencialismo. Não
compactua com a acomodação, com a mesmice e com a omissão. É uma pessoa
que tem norte, direção. A vontade de Deus é o centro da sua vida e a
bussola para o seu serviço.
Ser diácono batista é testemunhar a sua fé a partir de uma família
equilibrada, ajustada e de bom trânsito na vizinhança e na igreja. Uma
pessoa liberal, que tem prazer em investir em vidas. Não mede esforços
para os desafios colocados pelo Senhor através da liderança e da Igreja.
Ele ajuda o pastor nas visitas. Corre as casas dos mais necessitados
para levantar as carências e informar a Igreja para o atendimento
eficiente e eficaz.
Ele busca integrar os novos crentes, trabalhando para o seu bem. É um
leitor assíduo da Bíblia e de livros que edificam. Ensina os filhos
amarem ao Senhor e ao próximo como a si mesmos. Um elemento consciente
de suas limitações, suas fraquezas e da fortaleza do Senhor. A graça do
Senhor basta para o diácono batista (2 Co 12.9,10). Ela é suficiente
para as suas múltiplas necessidades.
O diácono batista é humilde, manso, amoroso, misericordioso,
compassivo, sensível e sábio. Aprende a cada dia com Jesus a andar como
Ele andou (1 João 2.6). Crê que um dia ele morreu com Cristo para
ressuscitar com Ele para viver a vida dEle com profundo contentamento.
Está disposto a morrer pelo seu Senhor. Para ele o viver é Cristo (Fil
1.21). Cristo é tudo para ele (Col 3.11).
A escola do diácono é a Escola do Senhor Jesus, onde o Mestre é
diretor e professor. As disciplinas são baseadas no caráter de Cristo. A
lei da escola é o amor. O caráter dos alunos é a humildade. Os alunos
estão sempre a olhar para a vida, para o exemplo de Jesus tão bem
exposto nos evangelhos. O prazer dos alunos é seguir e servir o Mestre,
fazendo a Sua vontade.
O diácono batista neste mundo pós-moderno deve promover a santidade, a
comunhão, o serviço, o diálogo, a verdade, a justiça e o amor. Neste
mundo frio e egoísta, o diácono se levanta para proclamar, em Cristo
Jesus, o coração aquecido pelo Espírito e a liberalidade em repartir num
ambiente de comunhão e festa. A Igreja deve apoiar o diácono no
trabalho magnífico que realiza dentro e fora dela.
Que os nossos diáconos batistas sejam voluntários na construção de
uma família e sociedade melhores, redundando num país melhor, num mundo
melhor. Diáconos vazios de si mesmos e cheios do Espírito Santo com a
mansidão de Jesus para servirem em amor. Que busquem, acima de tudo, a
glória do nosso Grande Deus até que Cristo volte.
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Pastor da Segunda Igreja Batista em Barra Mansa – RJ
Pastor da Segunda Igreja Batista em Barra Mansa – RJ
Fonte: adiberj.org