“Esta é a marca distintiva do cristão – a experiência da Cruz. Não
apenas que Cristo morreu por nós, mas que nós morremos com Ele. Sabendo
isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem” (Rm 6.6).
Este é um texto muito precioso, pois fala de uma vida liberta do
domínio do eu pela obra de Cristo na cruz e na ressurreição. De
complicados, fomos, em Cristo Jesus, simplificados. O Senhor nos tornou
pessoas simples, facilitadoras e relacionáveis em amor. O nosso velho
homem não mais domina, mas, sim, o nosso novo homem em Cristo Jesus (2
Co 5.17). A nossa marca é a de Cristo – do amor, da humildade, da
mansidão e do perdão. Todos os nossos relacionamentos são marcados por
estes traços distintivos a partir de Cristo Jesus, nosso Salvador e
Senhor. Pertencemos a Ele por direito de criação (pois sem Ele nada do
que foi feito se fez, João 1.3; Col 1.15-17) e de redenção (Ef 1.7).
Somos pessoas felizes, bem resolvidas, contentes em toda e qualquer
situação. Aprendemos a descansar nAquele que tudo pode (Fil 4.13).
Que coisa maravilhosa sabermos que Deus nos alcançou com a Sua graça
(“pois graça é Deus dando e fazendo tudo a quem nada merece”)! Somos
agora pessoas graciosas e dispostas a viver em paz com o nosso próximo.
Temos prazer nos relacionamentos. Aprendemos a respeitar as pessoas. A
compreendermos que não somos iguais em temperamento e em formação. O que
distingue o cristão do não cristão é a sua capacidade de amar o próximo
com amor fraternal, preferindo-o em honra (Rm 12.10). Fomos aceitos no
Amado e temos prazer em aceitar o nosso próximo como ele é, sabendo,
contudo, que Deus fará a obra no coração, de transformação pelo
evangelho (Ef 1.6). É impressionante o amor de Deus em Cristo Jesus!
Um homem ou uma mulher que teve a experiência de crucificação há de
revolucionar positivamente o seu contexto. Aqueles que morreram com
Cristo na cruz têm facilidade em aceitar, perdoar e fazer a celebração. O
prazer do cristão genuíno é agradar o seu Senhor. As suas entranhas
fervilham de amor pelo Senhor e pelo próximo. É muito bom vivermos com
os crucificados, mortos e ressurretos com Cristo. Eles não são problema,
mas solução. Não são pessoas implicantes, hipócritas, maledicentes,
antipáticas, invejosas, maldosas. São pessoas amorosas, sábias,
empáticas, simpáticas, autênticas, perdoadoras, bondosas e solidárias. O
Pai tem prazer naqueles que O obedecem. Que a nossa marca distintiva
seja a nossa crucificação, morte e ressurreição com Cristo.
Identificação perfeita com Ele. Isto só é possível pela fé na obra
perfeita do Cristo perfeito na cruz. Nisto o Pai é glorificado!
Autor: Oswaldo Jacob
Fonte: www.prazerdapalavra.com.br